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  • Comunicamos. a todos estudantes, que já começaram as confirmações de matricúlas e as mesmas vão de 02 à 20.02, boa continuação do dia. Comunicado 0012 de 20 Jan 2023
  • Comunicamos. a todos estudantes, que já começaram as confirmações de matricúlas e as mesmas vão de 02 à 20.02, boa continuação do dia. Comunicado 0012 de 20 Jan 2023

Topografia (TOPO)

Licenciatura | Engenharia Florestal | 2º ano | Iº Semestre


Docente(s): Adriano Braga Bingobingo, Amílcar Mateus de Oliveira Salumbo.

DEI: Engenharia Rural


  • Corga horária: 90 horas
  • Idioma: Portugues

Descrição

Estado: activa

Tipo: obrigatória

Natureza: complementar

Objectivos

Geral

Capacitar o aluno a ler e interpretar as informações contidas na carta topográfica, bem como a realizar exercícios práticos com a utilização de dados fornecidos pelas mesmas cartas;

Executar levantamentos topográficos planimétricos, altimétricos e planialtimétricos envolvendo as fases de coleta de dados, processamento e representação gráfica, bem como analisar a qualidade dos levantamentos topográficos com base em normas técnicas.

 Objetivos de aprendizagem:

Percepção do conteúdo fundamental, métodos e instrumentos da Topografia e seus respectivos vínculos com outros ramos e ciências do âmbito agropecuário (Pedologia, Mecanização Florestal, Conservação dos Solos e Rega e Drenagem);

Manusear com afinidade os aparelhos topográficos e realizar a verificação e retificação dos mesmos;

Realizar levantamentos planimétricos e altimétricos no campo, efectuar cálculos de áreas, elaborar plantas a partir destes levantamentos e efectuar leituras de plantas/cartas planialtimétricas para implementação de projectos relativos as actividades do profissional.

Modo de trabalho: Presencial

Pré-requisito: conhecimentos consolidados de Matemática I e II

Co-requisito:

Programa Analítico

Capítulo 1 – Cartas Topográficas

1.1 Introdução

1.1.1 Revisão de conceitos de geometria

1.1.2 Âmbito e interesse do estudo da Topografia

1.2 Representação do terreno:

1.2.1 Topografia: Cartas topográficas

1.2.2 Fotografia do terreno: Fotogrametria

1.2.3 Relação da Topografia com a Geodesia e com a Astronomia

1.2.4 Outras formas de representação do terreno

1.3 Planimetria

1.3.1 Superfícies de projecção

1.3.2 Escala: sinais gráficos

1.3.3 Medição de distâncias na carta

1.3.4 Coordenadas; quadrícula; orientação; azimutes

1.3.5 Áreas: métodos de determinação

1.4 Altimetria

1.4.1 Cotas: superfícies de referência

1.4.2 Métodos de representação do relevo

1.4.3 Propriedades das curvas de nível

1.4.4 Inclinação do terreno: declivePerfis do terreno

1.5 Formas do terreno

1.5.1 Formas simples

1.5.2 Formas compostas

1.5.3 “Leis” de Brisson

1.5.4 Leituras das cartas topográficas

1.6 Elementos de cartografia

1.6.1 Referência aos sistemas de projecção geodésica

1.6.2 Implantação de pontos

1.6.3 Representação planimétrica

1.6.4 Representação do relevo

Capítulo 2 – Levantamentos Topográficos

2.1 Medição de ângulos

2.1.1 Teodolitos: limbos; erros; repetição; reiteração

2.1.2 Bússolas

2.1.3 Outros goniómetros

2.2 Medição de distâncias

2.2.1 Medição directa

2.2.2 Métodos estadimétricos

2.2.3 Métodos telemétricos

2.3 Levantamento taqueométrico

2.3.1 Metodologia do trabalho

2.3.2 Levantamento trigonométrico

2.4 Operações com níveis

2.4.1 Nivelamento geométrico

2.4.2 Níveis

2.4.3 Levantamento com nível

2.4.4 Outras operações com níveis

2.5 Levantamento de reconhecimento

2.5.1 Objectivos e condições

2.5.2 Equipamentos: prancheta; alidade; clisímetro; bússola; pantómetro; telémetro

2.6 Apoio dos levantamentos

2.6.1 Vértices

2.6.2 Triangulação

2.6.3 Poligonação

 

Bibliografia

BINGOBINGO, Adriano Braga. 2023. Topografia Aplicada à Engenharia Agrária. Huambo: UJESPRESS. ISBN: 978-989-53264-9-5

CASACA, João; MATOS, João e BAIO, Miguel. 2000. Topografia Geral: GPS, Fotogrametria, Detecção Remota e Modelação Numérica do Relevo. 3ª. Lisboa: LIDEL-Edições Técnicas-Lda. 972-757-135-2.

CRUZ, João José de Sousa e REDWEIK, Paula Maria. 2003. Manual do Engenheiro Topografo. Lisboa: Pedro Ferreira-PF. Vol. I.

GASPAR, Joaquim Alves. 2000. Cartas e Progecções Cartográficas. 2ª. Lisboa: LIDEL-Edições técnicas, Lda. 974-757-151-4.

LOPES-CUERVO, Serafín. 1993. Topografia. Madrid: Mundi-Prensa. 84-7114-444-1.

PASTANA, Carlos Eduardo Troccoli. 2010. Topografia I e II: Anotações de Aula. Marília: UNIMAR UNIVERSIDADE DE - - MARÍLIA; FEAT – FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E TECNOLOGIA, 2010.

QUESADA, José M. Gómes e RODRÍGUEZ, Gustavo Aparicio. 1989. Topografia: Para Engenheiros Agrónomos. Playa-Habana: Pueblo y Educación. 01618709.

VEIGA, Luis Augusto Koenig; ZANETTI, Maria Aparecida Zehnpfennig e FAGGION, Pedro Luis. 2012. Fundamentos de Topografia. Paraná-Brasil: Universidade Federal de Paraná. 

ZIMMERMANN, Cláudio César. 2017. Apostila de Topografia. 2ª. Santa Catarina-Brasil: PET ENG. CIVIL-UFSC. p. 85.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas a lecionar serão divididas numa componente teórica (método expositivo da matéria programada),  componente teórico-prática, onde se inclui a resolução de exercícios práticos e a realização de trabalhos de grupo e correspondentes relatórios e componente prática, onde se inclui actividades de campo e laboratóriais.

A componente teórica assenta sobre: (1) apresentação de materiais audiovisuais relativos a cada um dos tópicos descritos nos conteúdos programáticos; (2) análise de bibliografia de referência na área da topografia; (3) pesquisa bibliográfica sobre novas abordagens/avanços na área da topografia; (4) inspeção de catálogos de equipamentos;

A componente teórico-prática inclui: (1) realização de exercícios práticos relativos a cada um dos tópicos da disciplina; (2) visualização/operação de equipamentos de topográficos, complementada com a inspeção de catálogos de equipamentos; (3) realização de um projecto de elaboração de cartas topográficas; (4) leituras e interpretações de mapas plani-altimétricos.

A componente prática inclui: levantamento topográficos (planimétrico e altimétrico), análise e processamento dos dados, elaboração de carta a partir dos dados colhidos em campo, interpretação da carta e tomada de decisão.

Métodos de avaliação

Os conhecimentos adquiridos pelo estudante serão avaliados de forma contínua através da realização de trabalhos práticos, dos quais entregará uma memória resumida justificativa e descritiva, a qual será corrigida, classificada e devolvida ao estudante. Com estes trabalhos o estudante irá formando um caderno, que deve estar disponível em qualquer sessão teórica, prática ou de prova. As memórias e os cadernos serão individuais, mesmo quando os trabalhos tenham sido feitos em grupo. Este modo de avaliar a actividade permanente do estudante poderá ser complementado por discussão dos trabalhos, interrogatórios e outras formas que se revelem convencionais.

No fim do primeiro e segundo capítulos será realizada uma prova parcelar envolvendo a matéria a eles referente. Estas provas terão sempre de carácter eminentemente de aplicação dos conhecimentos e poderão ser realizadas individualmente ou em grupo. Em qualquer dos casos poderão ser complementadas por discussão do trabalho respectivo ou interrogatório oral.

A no final da disciplina será realizado um exame escrito envolvento toda a matéria ministrada.

Tipos de avaliação

Duas provas parcelares (oral, escrita ou prática), avaliação complementar (relatórios, seminários, avaliações contínuas, e trabalhos práticos) e exame final.

Critérios para obtenção de frequência

Assiduidade mínima 75% das aulas teóricas e práticas

Entrega dos trabalhos práticos

Critérios para obtenção de acesso ao exame

A média das frequências (1ª e 2ª Prova Parcelar e Práticas, Avaliações e Seminários) deve ser igual ou superior a 7 valores.

Nota: A média das duas provas parcelares tem um peso de 70% e das práticas, avaliações e seminários 30%.

Fórmula de cálculos da classificação final

Classificação final (CF) = Média da frequência x 0,60 + Nota do Exame x 0,40

A aprovação à disciplina requer a obtenção de uma CF igual ou superior a 9,5 valores.

Nota: a dispensa ao exame será a critério do docente e só poderão dispensar aqueles estudantes que cumprirem com os seguintes critérios: 100% de assiduidade, entrega de todos os trabalhos e média da frequência igual ou superior a 14 valores.