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- Comunicamos. a todos estudantes, que já começaram as confirmações de matricúlas e as mesmas vão de 02 à 20.02, boa continuação do dia. Comunicado 0012 de 20 Jan 2023
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Comunicados
Desenvolvimento de Projectos Florestais (DPF)
Licenciatura | Engenharia Florestal | 4º ano | Iº Semestre
Docente(s): Isaú Alfredo Bernardo Quissindo.
DEI: Gestão e Transformação de Produtos Florestais
- Corga horária: 75 horas
- Idioma: Portugues
Descrição
Estado: activa
Tipo: obrigatória
Natureza: complementar
Objectivos
Geral
Compreender as condições técnicas e políticas em que se pratica a ciência e a engenharia florestal.
Específicos
Abordar temas de elaboração de desenvolvimento de projectos florestais e política florestal: analítica (técnicas quantitativas), comparativa, focalizada (em determinados aspectos ou casos).
Compreender as condições económicas, técnicas e políticas em que se pratica a ciência e a engenharia florestal.
Compreender os critérios económicos no processo de elaboração e execução dos projectos florestais.
Resultados esperados e competências
Espera-se que no final do semestre os estudantes adquiram conhecimentos básicos sobre a legislação ambiental, as ferramentas e estratégias de gestão ambiental, criação/montagem de jardim pedagógico e elaboração de estudos de impacte ambiental e a realização de licenciamento ambiental.
Modo de trabalho: Presencial e semi-presencial
Pré-requisitos: conhecimentos de Botânica, Ecologia, Silvicultura.
Co-requisitos: conhecimentos de Ecologia e Legislação Florestal.
Programa Analítico
I. METODOLOGIA E MORFOLOGIA DE PROJECTOS DE ENGENHARIA
1. Os Projectos de Engenheira
1.1. Conceito e projecto de engenharia
1.2. Elaboração, planificação, execução e avaliação de propostas de projectos
1.3. Aspectos legais, económicos e fiscais no exercício da profissão de engenheiro
2. O Documento Projecto
2.1. Carácter, conteúdo e objecto da memória descritiva
2.2. Propósito e conteúdo do orçamento
3. Qualificação Urbanística do Solo e Protecção Ambiental
3.1. O Projecto de engenheira em relação ao solo, ao meio ambiente e aos trabalhadores
3.2. A protecção ambiental relativo ao Projecto de engenheira.
4. Segurança e Saúde nos Lugares de Trabalho
4.1. Prevenção de riscos e segurança de trabalho em actividades florestais
4.2. Legislação aplicável
II. ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PROJECTOS
5. Dinâmica da Administração de Projectos
5.1. A administração de projectos
5.2. Métodos de administração de projectos em redes
6. Planificação e Programação do Projecto
6.1. Conceitos básicos: actividades e eventos
6.2. Cronograma de actividades e calendário de execução
7. O Enfoque Estatístico dos Projectos: PERT / CPM
7.1. Algoritmo PERT com probabilidade
III. EXECUÇÃO DO PROJECTO
8. Controlo da Execução e dos Custos dos Projectos
8.1. Análise e controlo dos custos de projecto
8.2. Contabilidade por pacotes de trabalho
8.3. Previsão de custos do projecto
9. Recrutamento para a Execução de Projectos
9.1. O contrato de trabalhos: especificações
9.2. Sistemas e processo de contratação em projectos
9.3. A classificação do pessoal contratado em projectos
IV – POLÍTICAS FLORESTAIS
10. Política Florestal
10.1. Evolução histórica: visão nacional e internacional
10.2. Política florestal global/internacional e as florestas no mundo
10.3. Política florestal nacional
Bibliografia
ANDRADE, Keila Maria de Alencar Bastos. (2012). Educação Ambiental. Brasil: Paco Editorial: s.l. ISBN: 9788581481227.
ANDRÉ, Januário Cacilda; ALVAREZ, Fidel Luis; RIVERO, Jose Francisco Lastra. Caracterização dos impactos ambientais e sociais na exploração de rochas e minerais industriais no desenvolvimento local no município de Sumbe (Angola). Cadernos CIMEAC, v. 9, n. 1, p. 210-237, 2019.
BURLISON, J. P.; TYE, A. Conservação dos ecossistemas florestais na República Democrática de São Tomé e Príncipe. Iucn, 1991.
DIAS, Genebaldo Freire, SALGADO, Sebastião. (2023). Educação ambiental, princípios e práticas. Brasil: Editora Gaia: s.l. ISBN: 9786586223378.
DOMINGOS, Jeremias Chimuco. A importância da floresta indígena e exótica no desenvolvimento económico e social de Angola: situação actual e potencialidades. 2014. Dissertação de Mestrado. Universidade de Évora.
JUNIOR, Paulo Abreu Ferreira Valente; MAYER, Elizabeth. AS RESERVAS FLORESTAIS EM PROPRIEDADES PARTICULARES EM PORTUGAL, ESPANHA, ESTADOS UNIDOS, AUSTRÁLIA, COSTA RICA, ANGOLA E COLÔMBIA. Revista do Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília: Escola de Direito, v. 7, n. 2, p. 364-417, 2014.
LOURO, Victor. Projecto Florestal Português Banco Mundial. Relatório Final de Execução (Referido a 87.12. 31). Lisbon: Direcção Geral das Florestas-Direcção de Serviços de Fomento Florestal e Silvopastorícia, 1988.
MANICO, Juarês Bongo; LEONIDO, Levi; GOUVEIA, Luis Borges. PROJETO DE CARVÃO SUSTENTÁVEL– um projeto de gestão ambiental com uso dos briquetes nas comunidades urbanas e periurbanas em Angola-Huambo. Revista Internacional de Ciências, Tecnologia e Sociedade, v. 3, n. 2, p. 1-37, 2020.
MESSA, Manoel, COSTA, Arnaldo Martins da. (2011). Educação ambiental nas escolas: um estudo de caso de Rondonópolis, MT. Brasil: Paco Editorial: s.l. ISBN: 9788564367937.
MINISTÉRIO DE ENERGIA E ÁGUAS. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o Projecto de Desenvolvimento Institucional do Sector de Águas II (PDISA II), na cidade de N’Dalatando em Angola. PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO SECTOR DE ÁGUAS II (PDISA II), 2016.
MOSCA, João; SELEMANE, Tomás. Mega-projectos no meio rural, desenvolvimento do território e pobreza: o caso de Tete. Desafios para Moçambique, v. 2012, p. 231-255, 2012.
PINTO, Tânia Alexandra Jaime Teixeira. Análise da viabilidade económica e financeira de um projecto de biocombustíveis em Angola. 2011. Tese de Doutorado.
REVERMANN, Rasmus; FINCKH, Manfred. LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E MAPEAMENTO EM ANGOLA. Capítulo 6 in Biodiversidade de Angola.
RUSCHEINSKY, Aloisio. (2012). Educação Ambiental: Abordagens Múltiplas. Brasil: Penso: s.l. ISBN: 9788563899866.
SIMBA, Eduardo Mendes. Os direitos sobre os recursos naturais: uma abordagem na perspectiva da coexistência entre o direito costumeiro eo direito positivado de Angola. Revista general de derecho público comparado, n. 26, p. 7, 2019.
TOMAZ, Carlos Vitor Barata Ramos. Avaliação da implementação de projectos florestais no âmbito do programa" RURIS-FTA" na Beira Interior Sul. 2011. Tese de Doutorado. IPCB. ESA.
LEI DE BASES DAS FLORESTAS E FAUNA SELVAGEM - Lei nº 6/17 de 24 de Janeiro.
LEI DE BASES DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – Lei nº 15/05 de 07 de Dezembro.
REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL E DO PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 117/20 de 22 de Abril.
Método de ensino e actividade de aprendizagem
Tomando como base o regime académico da instituição espera-se ministrar esta cadeira da seguinte maneira:
Aulas expositivas (teóricas) e audiovisuais;
Aulas de consulta da lei ambiental, bem como de elaboração de estudos de impactes ambientais;
Aulas práticas: de reciclagem, criação/montagem de ecopontos e jardim pedagógico.
Métodos de avaliação
Serão realizadas duas provas parcelares (avaliação sumativa). As mesmas não repetirão conteúdos e serão abrangentes a matéria dada até à última aula imediatamente anterior à data da prova e de carácter prático. Esta avaliação será complementada pelas várias avaliações formativas (trabalhos práticos individuais e/ou em grupos), que não valerão por si, independentemente, mas entrarão em média aritmética com as notas das avaliações sumativas. No final os estudantes serão submetidos a uma avaliação final de carácter teórico-prático.
Critérios para obtenção de acesso ao exame
A média das frequências (1ª e 2ª Prova Parcelar e Práticas, Avaliações e Seminários) deve ser igual ou superior a 7 valores.
Nota: A média das duas provas parcelares tem um peso de 70% e das práticas, avaliações e seminários 30%.
Fórmula de cálculos da classificação final
Classificação final (CF) = Média da frequência x 0,60 + Nota do Exame x 0,40
A aprovação à disciplina requer a obtenção de uma CF igual ou superior a 9,5 valores.
Nota: A dispensa ao exame será a critério do docente e só poderão dispensar aqueles estudantes que cumprirem com os seguintes critérios: até 75% de assiduidade, entrega de todos os trabalhos e média da frequência igual ou superior a 14 valores.