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  • Comunicamos. a todos estudantes, que já começaram as confirmações de matricúlas e as mesmas vão de 02 à 20.02, boa continuação do dia. Comunicado 0012 de 20 Jan 2023
  • Comunicamos. a todos estudantes, que já começaram as confirmações de matricúlas e as mesmas vão de 02 à 20.02, boa continuação do dia. Comunicado 0012 de 20 Jan 2023

Dendrologia (DENDRO)

Licenciatura | Engenharia Florestal | 2º ano | IIº Semestre


Docente(s): Abílio Santos Malengue, João Francisco Cardoso.

DEI: Gestão e Transformação de Produtos Florestais


  • Corga horária: 45 horas
  • Idioma: Portugues

Descrição

Estado: activa

Tipo: obrigatória

Natureza: nuclear 

Carga horária: 30h (aulas teóricas) + 15h (teórico-práticas) TSEM-45h, UC-3

LEGENDA

TS – Teórica semanal

TPS – Teórico-prática semanal

PS – Prática semanal

TSE – Total semanal

TSEM – Total semestral

UC – Unidades de créditos

Objectivos

Geral

A disciplina de Dendrologia enquadra-se na Botânica Florestal, na Ecologia Florestal, e na Mesologia, áreas do conhecimento que lhe estão relacionadas. Ela surge da necessidade do Eng. Florestal, no desempenho da sua profissão, explorar as espécies florestais e o seu desenvolvimento do processo fisiológicos, de crescimento e de adequação as condições ambientais.

Específicos

O aluno deve adquirir os conceitos que lhe permitam identificar, e conhecer os habitats de espécies florestais de Angola e das principais espécies exóticas utilizadas no país.

Adquirir os conhecimentos básicos sobre a morfologia e eco fisiologia de árvores, crescimento, estrutura morfológica da madeira, descrição do habitat de espécies florestais na África Meridional e de Angola, de importância vital para o desenvolvimento do processo de gestão florestal.

Resultados esperados e competências

Fazer levantamentos dendrológicos por meio da identificação das espécies desejáveis e indesejáveis em florestas naturais ou povoamentos heterogêneos sob manejo; 

Conhecer o factor regeneração natural para a Indicação e identificação das espécies importantes na fase de plântula e mudas 

Modo de trabalho: Presencial

Pré-requisitos conhecimentos consolidados de Botânica geral e Sistemática, ecologia florestal, Introdução a Actividade Florestal.

Programa Analítico

I. INTRODUÇÃO A DENDROLOGIA

1.1. Dendrologia.

1.2. História breve de Dendrologia. 

1.3. Divisão de Dendrologia: Botânica florestal, geobotanica, fitogeografia. Ciências auxiliares e relação com outras disciplinas florestais.

II REGIÕES FITOGEOGRÁFICAS DE ANGOLA 

2.1. Biomas 

2.2. Regiões Fitogeográficas de Angola. 

III. DESENVOLVIMENTO DA ÁRVORE

3.1. Ecofisiologia da árvore 

3.2. Fotossíntese e respiração. 

3.3. Transporte no xilema e  floema. 

3.4. Relações hídricas e Implicações Silvícolas.

IX. DESENVOLVIMENTO E ARQUITETURA DA ÁRVORE 

Introdução. Forma geral de crescimento. Modelos de desenvolvimento dos brotos. A arquitetura da copa. A arquitetura do sistema radical. Mecanismos de regeneração. Aplicações Silvícolas das propriedades arquiteturais da árvore

X. XILOLOGÍA 

5.1. Estructura do lenho das Gimnospérmicas e angiospermicas 

5.1.1. a madeira, formação e constituição celular do xilema e floema. 

5.2. Elementos anatômicos. 

5.3. Secções do lenho. 

5.4. Anéis de crescimento. 

5.5. Porosidade: tipos. Disposição. Parênquima lácteo: classificação. Parênquima axial e radial.

VI. CARACTERÍSTICAS DENDROLÓGICAS DE ESPÉCIES LENHOSAS, NATIVAS E EXÓTICAS 

6.1. Variações dendrológicas de espécies exóticas em diferentes zonas de Angola. Identificação de espécies de interesse florestal do país e importadas. 

 

Bibliografia

Barbosa, L. M. D. G. (2009). Carta Fitogeografica de Angola (M. F. P. B. Elidio moreira, Eurico Sampaio Martins (ed.); ASSESCA-PL). Instituto de Investigação Científica de Angola.

Franco, J. A. (1943). Dendrologia Florestal. http://www.floravascular.com/index.php?spp=Pinus nigra

Sanfilippo, M. (2014). Trinta árvores e arbustos do miombo angolano. In Guia de Campo Para a Identificação. COSPE Firenze. http://bibliotecaflorestal.ufv.br/bitstream/handle/123456789/14828/COSPE_Trinta arvores e arbustos do Miombo Angolano-Guia de campo para a identificacao.pdf?sequence=1

Marchiori, C (1995)  Elementos de Dendrologia. Santa Maria: Ed. UFSM. 163 p.

Scipioni, M (2009). Curso de Identificação Botânica de Espécies Arbóreas da Região Amazônica. Brasilia: Centro nacional de Apoio ao Manejo Florestal (CENAFOR), Serviço Florestal Brasileiro e Ministério do Medio Ambiente. 17 p.

 

Método de ensino e actividade de aprendizagem

Na disciplina de Dendrologia os estudantes aprofundam alguns conhecimentos aprendidos em níveis de ensino anteriores (Botânica Florestal, Ecologia e Fisiologia) e adquirem conhecimentos básicos sobre a morfologia e eco fisiologia de árvores, crescimento, estrutura morfológica da madeira, descrição del habitat de espécies florestais na África Meridional e de Angola, de importância vital para o desenvolvimento do processo de gestão florestal.

O aprofundamento dos conhecimentos sobre as espécies florestais e seu habitat é indispensável dada à importância da primeira sobre a ocorrência dos últimos e a influência deles no desenvolvimento dos bosques, por um lado, e pela complementaridade que tais conhecimentos têm com níveis de ensino anteriores.

Os métodos de ensino assentarão em exposições, seminários e práticas de sala e de campo, enquanto se fará recurso à projeção de diapositivos com imagens, mapas, tabelas, gráficos e à observação de aparelhos de medida, como os meios de ensino, facilitam a compreensão dos assuntos ministrados nas aulas e o desenvolvimento de habilidades profissionais, já que muitos dos fenômenos tratados nesta disciplina não são percetíveis ao olho humano.

Métodos de avaliação

A avaliação da disciplina será constituída por provas parcelares (oral, escrita ou prática), avaliação complementar (relatórios, seminários, avaliações contínuas, e trabalhos práticos) e exame final escrito ou teórico-prático.

Tipos de avaliação

Duas provas parcelares (oral, escrita ou prática), avaliação complementar (relatórios, seminários, avaliações contínuas, e trabalhos práticos) e exame final

Critérios para obtenção de frequência

Assiduidade mínima 75% das aulas teóricas e práticas

Entrega dos trabalhos práticos

Critérios para obtenção de acesso ao exame

A média das frequências (1ª e 2ª Prova Parcelar e Práticas, Avaliações e Seminários) deve ser igual ou superior a 7 valores.

Nota: A média das duas provas parcelares tem um peso de 70% e das práticas, avaliações e seminários 30%.

Fórmula de cálculos da classificação final

Classificação final (CF) = Média da frequência x 0,60 + Nota do Exame x 0,40

A aprovação à disciplina requer a obtenção de uma CF igual ou superior a 9,5 valores.

Nota: a dispensa ao exame será a critério do docente e só poderão dispensar aqueles estudantes que cumprirem com os seguintes critérios: 100% de assiduidade, entrega de todos os trabalhos e média da frequência igual ou superior a 14 valores.