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O presente projecto teve inicio aos 01 Junho 2025 (31 Julho 2026 - fim). Coordenador Luis Manuel Miapia e um team com a seguinte composição: Adriano Braga Bingobingo, Daniel Lucas Liojanga, Isaú Alfredo Bernardo Quissindo, Lino Manuel Vicente Sangumbe, Ngoma Manuel Fortuna.

O Projecto Likongela Esumuluho ya Yela (LEYA), resultante da parceria entre a Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade José Eduardo dos Santos (FCA-UJES) e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), tem como objectivo realizar o zoneamento agro-ecológico de espécies energéticas com potencial para a produção de biocombustíveis nas províncias do Moxico, Bié e Huambo.

O estudo abrangerá, numa primeira fase, a (i) identificação das culturas mais promissoras, como girassol, soja, sorgo, bambu, eucalipto, miscanthus e pinheiro e o (ii) mapeamento das áreas mais aptas ao seu cultivo, considerando variáveis climáticas, pedológicas, socio-económicas e de uso do solo.

Com duração prevista de 12 meses, o LEYA será desenvolvido por uma equipa multidisciplinar de investigadores, técnicos e estudantes da FCA-UJES, em estreita colaboração com agricultores locais. Para além dos investigadores e técnicos da FCA-UJES, o projecto LEYA conta com a participação dos Professores José Neto (especialista em Ordenamento do Território e Jurídico), André Sinela Mundombe (especialista em Bioquímica e Fisico-química Alimentar), Lívio Chuvica (especialista em finanças), do Eng.º Sérgio Kussumua (especialista em SIG e DR aplicados ao Zoneamento) e da Dr. Leonor Neves (especialista em Ordenamento do Território e Jurídico), que reforçam a componente multidisciplinar do projecto, garantindo a interação de aspectos técnicos, ambeintais, sociais e legais no processo de execução do projecto.

Resultados esperados

Os resultados esperados incluem mapas de aptidão agro-ecológica, relatórios técnicos e recomendações estratégicas, que servirão de base para políticas públicas e iniciativas de produção sustentável de biocombustíveis em Angola.

Ao promover a utilização de recursos endógenos e a diversificação da matriz energética, o LEYA contribuirá para o desenvolvimento rural sustentável, a redução da dependência de combustíveis fósseis e o cumprimento de compromissos internacionais, alinhando-se com a Agenda 2030 das Nações Unidas e a Agenda 2063 da União Africana.

Parceiros

Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG)