Responsavel do curso: Romilson Gouveia Madruga

Duração: 4 anos | Idioma do curso: Portugues

Ano da primeira edição: 01 Fev 1962

Contacto: lea@fcaujes.ao

Plano curricular

1. 1º ano
2. 2º ano
3. 3º ano
4. 4º ano

Descrição do Curso

O curso de engenharia agronómica da FCA confere o grau de Licenciatura e um Título Académico de Engenheiro Agrónomo. Com uma carga horária de 2740 horas, frequentadas na modalidade presencial, o curso tem como objectivo geral formar profissionais multidisciplinares com forte capacidade para ligar os conhecimentos teóricos às actividades práticas, promover, orientar e administrar os factores de produção, com vista a criar harmonia entre a produção vegetal e o ecossistema. Devem ainda ser capazes de implementar métodos e processos adequados à solução de problemas relacionados ao desenvolvimento sustentável da produção agropecuária no contexto regional e nacional.

Objectivos específicos 

a. Formar profissionais preparados para um mundo globalizado;

b. Planear, coordenar e executar programas referentes à ciência do solo, nas áreas de génese, morfologia, classificação, fertilidade, biologia, microbiologia, uso, maneio e conservação;

c. Planear e dirigir serviços relativos à engenharia rural, abrangendo máquinas e implementos agrícolas, irrigação e drenagem, construções rurais, geodesia e topografia;

d. Elaborar, coordenar e executar projectos que visem a implantação de métodos e práticas agrícolas com a finalidade de explorar de modo sustentável os sistemas de produção vegetal, abordando aspectos de melhoramento vegetal, práticas culturais, experimentação, ecologia e climatologia agrícola;

e. Planear, executar, supervisionar e orientar programas para o maneio e controlo de doenças, pragas e infestantes à produção vegetal;

f. Analisar, avaliar, orientar e fiscalizar o processo de produção e conservação de produtos de origem vegetal;

g. Gerar e difundir conhecimentos, métodos e técnicas de produção e administração, envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão universitária na área agronómica;

h. Adaptar, validar e difundir o uso das tecnologias para o sector agropecuário, sob a óptica da sustentabilidade;

i. Actuar no âmbito da agricultura familiar buscando a sustentabilidade, com ênfase na abordagem agro-ecológica e na protecção ambiental;

j. Incentivar a comunidade científica nacional e internacional através do intercâmbio com investigadores, docentes e estudantes e da participação em eventos científicos.

Campo de intervenção dos formados

O presente currículo dá condições a seus egressos para adquirirem competências e habilidades a fim de actuarem nos mais variados campos do exercício profissional como: fitotecnia, conservação e maneio de solos, controle fitossanitário, nutrição e adubação, processamento e armazenamento de grãos e sementes, melhoramento genético, paisagismo e floricultura, topografia e produção pecuária, formação de pastagens, conservação de forragens e construção de currais, estábulos e silos); além de projectar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões, medidas de controlo de qualidade; realizar vistorias, perícias, avaliações, laudos e pareceres técnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e a flora, promovendo a conservação e/ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis do ambiente.

O egresso poderá intervir na organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e influenciando na tomada de decisão de agentes e instituições, na gestão de políticas sectoriais; produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecuários; participar e actuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegócio; exercer actividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica; enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade e do mercado de trabalho, adaptando-se às situações novas e emergentes.

Formas de acesso

O numerus clausus é definido em sede da reunião do conselho Pedagógico Ordinária e enviado à Reitoria da UJES em formato próprio designado por “Projecção de Vagas, com prova única e ingresso anual. Os períodos de matrícula para os antigos estudantes e inscrições para os candidatos ao Exame de Acesso serão previstos em calendário académico promulgado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI). De acordo ao Instrutivo nº 1/2021 da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (C.N.A.E.S), no seu ponto 5, o apuramento dos candidatos aprovados na prova de acesso, aplica-se a regra do arredondamento por excesso no caso da nota da prova ser igual ou superior a 9,5 valores, permitindo o arredondamento para 10 valores (na escala de 0 a 20 valores) e neste caso, é a nota 10 que figura na pauta dos resultados.

No processo de candidatura às vagas para o acesso ao ensino superior, as Instituições de Ensino Superior (IES) devem reservar 3% dessas vagas para candidatos beneficiários do regime de protecção especial (antigos combatentes, filhos de combatentes tombados, deficientes de guerra) e 3% de vagas para pessoas com deficiência, de acordo com os Artigos 20º e 21º do Regulamento Geral de Acesso ao Ensino Superior. Os candidatos concorrem entre si e são admitidos os que tiverem a nota positiva mais elevada, até ao limite das vagas disponíveis. (Ponto 11 do Instrutivo nº 1/2021/CNAES).

Condições necessárias para concessão do grau

1. Aprovação na totalidade das disciplinas curriculares obrigatórias que constituem o plano de estudos, o que significa aprovação nas cadeiras das áreas científicas previstas no plano curricular;

2. Defesa e Aprovação no Trabalho de Fim de Curso (TFC).

Perfil de entrada

O Candidato ao curso de engenharia florestal deve ter o ensino pré-universitário, ensino médio ou equivalente concluído e que no leque de disciplinas do curso tenha feito a Matemática, Biologia; Química e Física.

A condição de acesso representa um dos aspectos essenciais na relação da Faculdade com a comunidade. Na Faculdade de Ciências Agrárias, o acesso ao Ensino Universitário, nas suas diferentes modalidades (por modalidade de ensino entende-se a ofertada no regime presencial) e graus, pode ocorrer essencialmente de duas formas de ingresso, nomeadamente:

Exame de Admissão;

Transferências.

Cada uma dessas formas de ingresso sofre avaliações e adaptações constantes, como forma de facilitar o acesso ao ensino superior.

Perfil de saída

O Engenheiro Agrónomo formado no curso de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias terá uma formação generalista com larga base cultural e visão de tendências sociais e de mercado. Com as competências adquiridas durante o curso o graduado terá capacidade para:

a. Projectar, implementar, coordenar analisar e supervisionar projectos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões, medidas e controlo da qualidade;

b. Actuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário, interagindo nos processos de decisão de políticas do sector;

c. Produzir, conservar e comercializar alimentos e outros produtos de origem agropecuária;

d. Actuar em todos os segmentos da cadeia produtiva do agronegócio;

e. Desenvolver actividades de docência, investigação e extensão no ensino superior, técnico profissional e divulgação científica em ciências Agrárias.